segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Ivanilson Gomes com lideranças do PV do município de Maraú e Ubaitaba...
Campanha de Marina mudará o tom em busca de "sprint final"
Faltando pouco mais de um mês para o dia das eleições, a coordenação de campanha da candidata Marina Silva (PV) entende que é hora de dar uma guinada na forma como ela vem se colocando na disputa eleitoral. Trata-se de uma nova tentativa de fazer Marina crescer nas pesquisas de intenção de voto e assim alcançar o segundo turno.
Há cerca de três meses que a campanha da verde está estagnada na faixa de 8% a 10% das intenções de voto. A ideia é sair da mera apresentação programática quem vem sendo feita até agora para ressaltar diferenças entre as candidaturas.
"Vamos sair da mera apresentação de propostas pra realçar as diferenças que existem entre os candidatos. Faremos ajustes na comunicação para sermos mais claros, mais eficientes em comunicar o eleitrado quais são as nossas diferenças e porque achamos que nossas diferenças nos credenciam como o melhor candidato a presidência da república", explica João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina.
A nova estratégia já será posta em prática no novo programa eleitoral da ex-ministra do Meio Ambiente, que irá ao ar nesta terça-feira (31).
Para Capobianco, já é algo positivo o fato da candidatura chegar até a esse ponto sem perdas significativas de votos. "Quem tem que estar preocupado é quem está perdendo voto. Estamos lá, mantendo. Crescemos, chegamos num patamar e mantemos. A pergunta que você faz eu também faço todos os dias. Porque não estamos crescendo? Temos chance de crescer? Nos achamos que sim".
Questionado se Marina mira suas armas em algum adversário em especial, o coordenador do PV negou: "não mudaremos a estratégia no sentido de fazer uma campanha agressiva, de atacar as candidaturas concorrentes... Essa hipótese de bater no Serra, eu não sei de onde apareceu. Deve ter vindo do PT. Não existe alvo preferencial para nós. O voto não é nem do Serra nem da Dilma, é do eleitor, e está em disputa. Essa disputa vai até dia 3 de outubro. Até lá temos trabalho pra fazer".
Capobianco disse - repetindo o discurso de Marina - que não há diferenças significativas entre as candidaturas do PT e do PSDB. "Não temos três visões concorrendo, mas duas. A de Dilma e Serra e a da Marina. Não tem uma diferença entre eles do ponto de vista de visão de futuro".
Ele ressaltou ainda que esse posicionamento de sua candidata a deixa numa situação "capciosa" num eventual segundo turno entre Dilma e Serra. Por manifestações desse tom, seria muito difícil que ela pudesse apoiar alguém sem cair em contradição com seu discurso de candidata.
Por fim, Capobianco negou a notícia publicada ontem pelo Terra, de que já estão sendo traçados planos para o futuro político de Marina após as eleições.
"Não existe nenhuma queda de expectativa, achamos que há uma janela de oportunidade. Esse crescimento muito cedo da Dilma abre isso, porque as pessoas estão se movimentando. Eleição é um bicho vivo, não é estatística. E esse bicho vivo reage. Se com nosso tempo de TV, com nossos recursos, estamos nesse ponto, tem alguma coisa aí né? E essa coisa nós acreditamos que nos habilita a pensar grande".
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Maria Bethânia apoia Marina
Caetano Veloso vai à TV em apoio a Marina
Depois de Maria Bethânia, Caetano Veloso abraça de vez a campanha de Marina. Ele está figurando no horário eleitoral ao lado dela. Confira o que foi publicado no jornal O Estado de São Paulo:
O cantor e compositor Caetano Veloso apareceu ontem, pela primeira vez, durante horário político, para apoiar a candidata Marina Silva (PV). O músico afirmou que é preciso pensar a política no País de uma nova maneira e pediu para o eleitor prestar atenção no que Marina propõe nos jornais, na TV e no rádio.
‘É preciso pensar duas vezes antes de entregar o país a quem não se conhece direito’, diz Marina
A candidata Marina Silva começou sua visita a Curitiba com um café da manhã que reuniu lideranças do PV paranaense. Na ocasião, pediu para que os brasileiros repensem as propostas.
“Numa eleição em dois turnos, a população tem a oportunidade de pensar duas vezes antes de entregar o futuro do nosso país, para os próximos quatro anos, na mão de quem quer que seja. Se nós podemos pensar duas vezes quando vamos fazer uma escolha importante para as nossas vidas, por que não pensar duas vezes quando se trata da vida de todos os brasileiros?”, questionou a candidata.
A senadora apontou a necessidade de a população analisar novamente a biografia de cada um dos presidenciáveis. “Que o povo brasileiro pense duas vezes antes de entregar o futuro do Brasil para quem não conhecemos direito.”
“Nós conhecemos o presidente Lula, a gente conhecia o Fernando Henrique Cardoso, a gente conhece o Serra – eu discordo dele, mas conheço. O povo pode até discordar de mim, mas me conhece. Eu estou aí há 16 anos na política nacional. Mas, com todo respeito à ministra Dilma, nós não conhecemos ela nesse lugar de eleita. Conhecemos como ministra de Minas e Energia, da Casa Civil e até respeitamos o trabalho dela, mas daí a ser presidente da República?”, finalizou a candidata.
Depois da palestra, Marina inaugurou uma Casa de Marina na Vila das Torres, onde deu entrevista.
Ouça sua exposição aos integrantes do PV e a entrevista concedida mais tarde.
Palestra durante café da manhã:
Deputado europeu Cohn-Bendit iguala Dilma e Serra e apoia Marina por ser ‘o novo paradigma’
O líder da bancada verde no Parlamento Europeu, o deputado alemão Daniel Cohn-Bendit, declarou seu apoio a Marina Silva, candidata do PV à Presidência, nesta quarta-feira (25) em Porto Alegre. Ícone das manifestações de maio de 1968 na França, Cohn-Bendit disse que Marina representa a verdadeira novidade destas eleições.
Segundo o deputado, Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) têm duas visões diferentes de uma mesma “velha maneira de ver o futuro”. “Um é uma etiqueta nova, o outro é uma etiqueta velha, mas ambos são só etiquetas”, afirmou.
Cohn-Bendit veio ao Brasil participar do seminário Fronteiras do Pensamento, em Porto Alegre. Para o deputado de 65 anos, o verdadeiro debate da eleição brasileira é entre essa velha maneira de ver o futuro, “em que estão a direita e a esquerda tradicionais”, e “um novo paradigma, uma nova forma de ver a economia e ver a necessidade de uma transformação ecológica”.
Cohn-Bendit, deputado pelo Partido Verde Alemão, o primeiro partido ambientalista do mundo, vê na proposta eleitoral de Marina esse novo paradigma. “Esse é o verdadeiro debate sobre o futuro”.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
[PV BA] Propaganda Eleitoral
Caros candidatos verdes,
O nosso tempo para a propaganda eleitoral é curto. Temos 1 minuto, 15 segundos e trinta e quatro centésimos para o programa dos candidatos a Deputado Federal e 43 segundos e 38 centésimos para os candidatos a Deputado Estadual.
Diante do grande número de candidatos e do pouco tempo disponível acreditamos que o uso deste tempo para a propaganda institucional trará muito mais resultado para o nosso projeto nesta eleição.
O nosso partido vive um momento de boa projeção nacional. Marina Silva conseguiu atrair ainda mais a atenção e simpatia dos eleitores para a nossa legenda.
A opção por utilizar um vídeo institucional com Marina pedindo voto para os nossos candidatos e de legenda é uma estratégia planejada. Em 2002, no estado de São Paulo, esta estratégia foi utilizada e, de forma surpreendente, foram eleitos dois deputados federais e cinco estaduais.
Em 2006, novamente em São Paulo , a propaganda institucional rendeu mais de 500 mil votos de legenda para o PV. Neste pleito, foram eleitos oito deputados estaduais e cinco federais no estado. Os estados do Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro utilizam a mesma estratégia.
Temos certeza de que na Bahia esta estratégia renderá os mesmos resultados que, talvez, não sejam alcançados caso optemos por dividir estes poucos segundos para que cada candidato se apresente. Essa opção seria realizada num esquema de rodízio onde os candidatos teriam espaço apenas para dizer seu nome ou número. E cada um apareceria, no máximo, duas vezes durante todo o período da propaganda.
Lembramos a vocês que esta decisão foi tomada em comum acordo durante o seminário para candidatos realizado na sede do partido no dia 20 de julho de 2010, quando todos os candidatos foram convocados para discutir este assunto e outros referentes à campanha. Contamos com a presença de cerca de 90% dos candidatos e a aprovação por unanimidade desta idéia.
Certos, de que esta é a melhor forma de impulsionar o nosso Projeto Verde, endossamos a decisão geral.
Carmem Reyes – vice-presidente do PV-BA e coordenadora da campanha do Partido Verde e de Marina Silva na Bahia.
www.pvbahia.org.br
Rua João Gomes, 160
Rio Vermelho, CEP:41.950-640
Salvador-Bahia
Fone: 3334-2490/3017-5860
BASSUMA DEFENDE ENSINO DE POLÍTICA NAS ESCOLAS
1ª PLANFETAGEM MOV MARINA
Jovem está mais exposto à violência fora das metrópoles
Já os municípios de São Carlos (SP), São Caetano do Sul (SP), Franca (SP), Juiz de Fora (MG), Poços de Caldas (MG), Bento Gonçalves (RS), Divinópolis (MG), Bauru (SP) e Jaraguá do Sul (SC) registram os menores Índices de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ). São Paulo (SP) é a capital com melhor posição no ranking, em 192ª lugar. O Rio de Janeiro (RJ) figura na 64ª posição; Belo Horizonte (MG) na 105ª; Brasília (DF) em 172ª e Porto Alegre (RS), 161ª.
PERFIL
O índice mostra ainda que jovens com idade entre 19 e 24 anos têm mais chances de morrer por causa da violência no Brasil. Em seguida, pessoas na faixa etária entre 25 e 29 anos e, depois, entre 12 e 18 anos, estão mais suscetíveis a serem vítimas da criminalidade.
De acordo com a pesquisa, há uma relação direta do índice com o perfil social do jovem, porque pessoas que não tinham atividade remunerada ou não estudavam, na faixa entre 19 e 24 anos, foram o grupo no qual o IVJ é mais elevado. Jovens que vivem em condições precárias de moradia, como favelas, também são mais expostos à violência.
Os municípios com menos verbas destinadas à segurança pública também são os considerados os mais violentos para os jovens. Nas cidades onde o índice é considerado muito alto, o valor investido na área é de R$ 3,7 mil por habitante, na média, enquanto em locais onde o IVJ é menor o investimento chega a R$ 14,4 mil.
COTIDIANO
Levantamento realizado pelo Instituto Datafolha, citado no estudo, constatou que quase um terço da população jovem sofre presença constante da violência em seu cotidiano. Dos jovens entrevistados, 31% admitem ter facilidade para a obtenção de armas de fogo. Além disso, 64% dos entrevistados são expostos a algum risco ou história de violência e costumam ver pessoas (não policiais) portando armas.
A pesquisa foi realizada com 5.182 jovens de 12 a 29 anos, de ambos os sexos, de 31 municípios selecionados em 13 Estados. Metade da população jovem entrevistada declara presenciar violência policial, sendo que, para 11% dos entrevistados, essa violência é "comum." Dos entrevistados, 88% afirma já ter visto corpos de pessoas assassinadas em algum lugar. Cerca de 8% afirmam, ainda, que pessoas próximas a eles foram vítimas de homicídios.
REPERCUSSÃO
Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explicou que o índice de vulnerabilidade abrange vários dados socioeconômicos como número de homicídios, escolaridade, acesso ao mercado de trabalho, renda e moradia. "Violência não é só crime, mas também uma série de outros fenômenos, como falta de escola, pobreza, desigualdade, acidente de trânsito. Isso compõe o cenário em que esses jovens vivem", afirmou.
Para o ministro da Justiça Tarso Genro, que participou da apresentação do estudo, a pesquisa derruba determinados mitos, como o de que o Rio de Janeiro tem a situação mais vulnerável. "O Rio tem problemas graves, mas a pior situação está no Nordeste, que tem indicadores sociais baixos, poucos recursos para aplicação em sistemas de segurança pública e poucas políticas preventivas, que agora estão começando com a adesão de dezenas de municípios ao Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania)", afirmou.
Genro e Lima consideraram que, embora graves, os dados mostram que a situação não é de caos absoluto. "Podemos vencer a violência e a criminalidade concentrando-nos na juventude e com foco territorial e em determinados setores sociais mais vulneráveis", afirmou Genro. "O estudo revela que temos 43 municípios com alta e muito alta vulnerabilidade, mas, por outro, lado revela que é um problema pode ser enfrentado. Não significa o caos na segurança pública", disse Lima.
A pesquisa foi feita em parceria com o Instituto Sou da Paz, do Instituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização não governamental apartidária de suporte à gestão da segurança pública no País.
(Com Ana Conceição, da Agência Estado)
PV lança Plano Estadual de Governo
A Bahia que o Partido Verde quer construir junto com os baianos já começou a ser planejada. O Plano de Governo que vai orientar a gestão de Luiz Bassuma vai ser apresentado na sede do partido, no Rio Vermelho, nesta quinta-feira (01/07), às 19h.
Além de apresentar propostas para os setores básicos da sociedade o plano tem como foco o desenvolvimento sustentável. A idéia é construir um novo jeito de governar que integre políticas públicas que estimulem a qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e responsabilidade ambiental e não mais siga o modelo que privilegia a manutenção dos sistemas políticos ultrapassados que foram adotados nas últimas gestões.
O plano prevê a consolidação de um estado mais justo e sustentável e traz o compromisso de dialogar com a sociedade. O desafio é estruturar políticas públicas econômica e ecologicamente sustentáveis. Para a segurança uma das propostas é unificar as polícias Civil e Militar. Uma outra proposta é implantar na Universidade do Estado da Bahia um centro de formação de inteligência policial.
Para a Saúde o PV – em consonância com o plano de governo apresentado pela candidata Marina Silva - prevê a reestruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. A idéia é combater a ineficiência e a corrupção dentro do sistema a fim de acabar com a superlotação e a falta de leitos, remédios e profissionais da área. Outro projeto é ampliar a planta da Bahiafarma permitindo o fornecimento de soro e antibióticos para a rede pública. Outra proposta é reestruturar a rede SUS nos municípios para evitar a sobrecarga dos hospitais de referência.
Um dos destaques do plano é a priorização da discussão com o povo. O plano, definido nas bases do partido, é um ponto de partida para o deb